No interior da grande pirâmide eu visualizava, acessando a linha do espaço-tempo, homens etéreos, alados e luminescentes, como o mais refinado véu, - os híbridos, humanos e Anunakes - os homens que vieram dos céus. De seus braços cintilavam estendidas asas projetadas. Marcados por protuberante emblema frontal, sinalizando o terceiro olho, permaneciam transformados de sua estrutura humana, vítimas marcadas do experimento; nova raça plasmada, em um passado longínquo. Hoje podemos encontrar os Anunakes retratados na pedra, simbologia que, ao nosso olhar curioso, causa espanto. Imponente Ser comandava todo o processo. De gelado fundo prateado da íris muito verde, sem calor e expressão, um olhar marcado pela frieza parecia vazio de "coração". Largo prolongamento posterior projetava-se em sua anatomia diversa, marcando sua cabeça, coroada de joias bem lapidadas, arranjadas como sinal de sua elevada posição hierárquica, natural de seu mundo.
Nova série de cenas sequenciais, retrocedendo ainda mais no remoto tempo, prende à força, requerida, minha visão e atenção mental com certa quantidade de sadismo e comando, sem nenhuma alternativa, de minha parte, de exonerar-me de tal incumbência. Espetacular veículo, em tamanha estrutura inimaginável, recolhia os homens, à mudança da estrutura bioenergética. Simbiose de uma raça tecnologicamente avançada em experimentos marcava a Terra mais uma vez. Uma ampla rampa projetava-se ao solo enevoado, na noite escura e fria como metal. Em um tempo anterior à história mais antiga acessada pelo homem - a história atrás da história. Separando do solo, a fila de humilde e espiritual grupo, alguns terráqueos, habitantes mais evoluídos, lentamente adentravam autômatos e quietos ao imenso veículo que imediatamente alçava aos céus. A desmedida "cidade hospital", ou laboratório experimental, com suas cobaias impotentes partia reféns. Sobretudo não esperavam, estes, que o experimento humano pudesse superar o "criador". O homem possuidor de natureza e portador de luz interna, a Chama Crística, que aflora em possibilidade de ascensão faz o ser tão especialmente Criatura. A mudança experimental terráquea teve seu tempo findado? Não me parece.
A história por trás da história mais antiga marca uma experiência acessada nas memórias decodificadas mais antigas. Sensibilizada por fortes emoções, a assistida, em consultório, descreve tamanho medo e frio envolvendo-a. A terapeuta, espectadora surpresa e exaurida, tomada por forte magnetismo, é novamente forçada, insistentemente, a visualizar certos detalhes da nave com seus compartimentos setorizados, tripulação e equipamentos de pesquisa. Depois fui levada, exaurida, a examinar o solo marinho quando subitamente percebo o colossal veículo tripulado; impondo a mesma força queria que eu visse, mantida concentrada. Em formatação estrutural de charuto, a nave com cobertura cristalina como análoga ao verniz cristal, sobre a tintura amarela, areia de praia, mover-se suavemente no cenário marítimo, porém com espetacular velocidade alçando a superfície oceânica, sem nem ao menos produzir uma única marola, utilizando-se de estratégica tecnológica. Sei que ganharam os céus; estes que por outros tantos terráqueos são vistos físicos, testemunhos, relatos de longa data nos céus de todo mundo.
MELLO, Elaine. Vida Holográfica e Seus Portais Interdimensionais, A. p. 110 e 111. Editora BesouroBox.